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segunda-feira, 18 de abril de 2011

A parcialidade explícita de Augusto Nunes

Recentemente li um artigo de Augusto Nunes, colunista da Veja, com o seguinte título:


O texto, como muitos outros, é basicamente para tratar negativamente Lula, Dilma e Fernando Haddad, uma rotina. (Na verdade, "negativamente" foi só um eufemismo). Foi escrito por ocasião do doutorado honoris causa de Lula na Universidade de Coimbra.

Em muitos textos acho a crítica de Nunes pertinente, equilibrada, interessante, mas neste em particular não sei o que deu nele (acho que sei, só não quero contar...).

Um exagero pelo fato do pretexto para o referido texto ter sido um erro na conjugação verbal num discurso de Haddad.

Também o tratamento dado aos leitores que comentam e apresentam alguma crítica ao colunista, a ponto de chamar um leitor de "imbecil". Isto mostra deselegância por parte do colunista. Confira abaixo, em negrito os comentários do referido colunista:


MARCELO PALHANO - 30/03/2011 às 20:19

OS SEUS ERROS DE PORTUGUÊS SÓ NÃO APARECEM NOS TEXTOS QUE VOCÊ ESCREVE PORQUE TEM UM REVISOR QUE OS CORRIGE. DUVIDO SE O GÊNIO AUGUSTO NUNES FALAR DE IMPROVISO NÃO COMETA ERROS.

AN: Emprestei meu revisor pro Lula, milicianomarcelo. Deixou o emprego por falta de textos. Ouça o que digo na TV, imbecil. Não uso teleprompter e não erro. Não é tão difícil. Basta saber português e ter mais de dois neurônios.


MARCELO PALHANO - 01/04/2011 às 20:06

Por que não chama alguém de imbecil diante das telas ?

AN: Porque você nunca foi nem irá ao Roda Viva.

Felipe - 29/03/2011 às 17:14

(&***&%¨*) Prefiro ouvir um político falar errado e mostrar um projeto do que um “formador de opinião” não ter opinião…

AN: Você acha que não deixei clara minha opinião? Então, vou desenhar: quem não sabe falar português é ignorante.
---x---


Pois bem, após ler o post de Augusto Nunes reclamando dos erros de Lula, Dilma e Haddad, deparo-me com um texto na Folha de SP:

FHC deixa escapar erro de português em artigo

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deixou escapar um erro de português no artigo em que sugere que o PSDB desista de tentar priorizar a conquista do "povão", informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição desta segunda-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

No texto, ele diz que "existe ou existiu até a pouco certa folga fiscal". O correto é "existiu até pouco".

(grifos nossos)

Depois disto, vou esperar para ver se Augunto Nunes vai publicar um post sobre o erro de português de FHC, nos mesmos termos em que se refere a Dilma, Lula e Haddad e a qualquer um que cometa um erro no uso de nossa língua materna.

Admiro muitos dos textos de Augusto Nunes, mas este para mim foi um exagero. Acho que o colunista deixou suas preferências pessoais falarem muito alto.


P.S.: Não me espanta se alguém encontrar algum erro neste post, basta apenas apontar que vou logo corrigí-lo. Li o post mais de uma vez, mas, como estou com as palavras na cabeça, é quase certo que não vou me dar conta se algo aparecer errado. Enfim.

P.S. 2: Ele censurou minha solicitação (comentário) para publicar um post sobre este assunto em relação ao erro de FHC, nos mesmos termos. Qual será o motivo? (...).

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