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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Brasil tem internet mais lenta que Haiti, em média, diz estudo

Eu já sabia que internet no Brasil era em geral lenta, mas não espera que fosse tão ruim. No entanto, não duvido deste estudo:


22/09/2011 - 07h51 - Folha de São Paulo

O Brasil é o 163º em um ranking da média da velocidade da internet publicado pela Pando Networks. A velocidade média da conexão no Brasil é de 105 KBps (quilobytes por segundo), o que o coloca atrás de países como Níger, Haiti, Etiópia, Angola, Paquistão e Papua-Nova Guiné.

(Mapa da velocidade da internet no mundo divulgado pela Pando; quanto mais clara a cor, mais lenta a conexão)

A cidade de Itapema, em Santa Catarina, tem a segunda conexão média mais lenta entre todas as cidades do mundo avaliadas: 61 KBps. Algiers, na Argélia, é a cidade com conexão mais lenta no mundo (56 KBps).

A Coreia do Sul é o país com conexão média mais rápida: 2,2 MBps. A Romênia ficou em segundo lugar, com 1,9 MBps. Três outros países do leste europeu vêm na sequência: Bulgária (1,6 MBps), Lituânia (1,5 MBps) e Letônia (1,4 MBps).

A lista, no entanto, não é composta apenas por países. O 49º lugar, por exemplo, é denominado "Anonymous Proxy", e o 137º, "Satellite Provider" --referem-se, provavelmente, a conexões realizadas por meio de proxy e provedor via satélite cujo país de origem não pôde ser identificado.

A média mundial de velocidade de conexão à internet, de acordo com o estudo, é de 508 KBps. Nos Estados Unidos, a média é de 616 KBps. Na China, de 245 KBps.

O estudo se baseou em 27 milhões de downloads feitos a partir de 20 milhões de computadores no mundo.
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Governo reduz tributo da gasolina, mas diz que preço não cairá


27/09/2011 - 09h06 - REUTERS via Folha de São Paulo

Preocupado com o aumento do preço da gasolina --e a pressão sobre a inflação--, o governo publicou nesta terça-feira decreto reduzindo a cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o combustível dos atuais R$ 0,23 por litro para R$ 0,19 por litro.

O tributo incide sobre a importação e comercialização de petróleo, gás natural e derivados.

Na prática, a redução servirá para manter o preço cobrado do consumidor nos patamares atuais. Isso porque, a partir de 1º de outubro, a quantidade de álcool misturado na gasolina será reduzida. Como a gasolina é mais cara, isso levaria a um aumento de pelo menos R$ 0,04 por litro, o que será neutralizado com a redução do tributo.

O secretário de Acompanhamento Econômico, Antônio Henrique Silveira, negou que a medida tenha como objetivo dar uma margem maior de lucro à Petrobras, que vem tendo os preços pressionados por conta da alta do dólar.

A redução no tributo acontece em um momento em que a Petrobras aumenta a importação de gasolina para atender a demanda interna. Na véspera, o diretor de abastecimento da estatal afirmou que a companhia deve encerrar 2011 com uma média diária de importação de 30 mil barris de gasolina ante uma média de 7.000 em 2010.

"Não foi considerado o problema de margem da Petrobras ou de importação nesse decreto. Estamos preocupados única e exclusivamente em manter neutralizado o preço da gasolina", afirmou.

Com a medida, o governo deixará de arrecadar R$ 50 milhões até o fim do ano.

Pelo decreto, o valor da Cide sobre a gasolina caiu para R$ 192,60 por metro cúbico --ou R$ 0,1926 por litro. O texto altera decreto de abril de 2004, que estabelecia como valor do tributo como R$ 230 por metro cúbico (R$ 0,2300 por litro), no caso da gasolina.

MISTURA

Em agosto, o governo decidiu reduzir de 25% para 20% o teor de álcool anidro misturado à gasolina vendida nos postos do país a partir de outubro.

A medida foi tomada para tentar evitar a falta de etanol no mercado. O governo espera que, com mais álcool no mercado --já que o percentual de mistura obrigatório na gasolina irá diminuir--, não haja risco de desabastecimento. Ao mesmo tempo, espera-se redução no preço do litro da gasolina.
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