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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Especial Líbia II: Omar bin Laden filho de Osama: “Quero ir prender Kadhafi”



No segundo "especial" sobre a Líbia, um ponto de vista oposto ao apresentado anteriormente. Uma entrevista com o filho de Osama bin Laden, que ideologicamente, mostra-se em lado oposto ao seu pai.

Omar bin Laden filho de Osama: “Quero ir prender Kadhafi”

Encontramo-nos num pequeno hotel de Doha, capital do Qatar, cujo nome Omar não quer ver publicado. Ele e a mulher, Zeina, britânica convertida ao Islão, temem que tentem matá-los.

02/04/2011 – Expresso – Portugal
Henrique Cymerman, enviado ao Qatar

Em 2009, enviados de Bush bateram-lhe à porta. Que queriam?

Levar-me para os EUA, sob proteção, em troca de ajuda para encontrar o meu pai. Disse que não. É meu pai, sou filho dele e, regra geral, um filho gosta do pai e respeita-o, embora possa discordar, muitas vezes, das suas ideias. Saí do esconderijo do meu pai com 20 ou 21 anos. Não foi por ele, quis apenas voltar a casa e fazer-me à vida.
Que pensa do terrorismo?

Não apoio a violência, os ataques e esse tipo de coisas, exceto se autorizados pelos grandes governos, por bons motivos, como sucede na Líbia. A ONU usa o seu exército para procurar a paz.

Onde estava a 11 de Setembro de 2001 e como se sentiu?

Não quero falar muito disso. Não sei quem está por trás do atentado, ponto final. É um tema doloroso.

Não sabe mesmo?

Não é isso que importa. É um tema velho e falar dele não fará bem a ninguém. O que importa é que não estou de acordo com este ato. Morrem inocentes por todo o mundo, é certo. Sinto o mesmo por todos eles, judeus, palestinos, americanos, afegãos, iraquianos... são seres humanos.

O seu pai ficaria desiludido com essas palavras, depois de o ter treinado?

Não tenho recados para o meu pai, vivo no meu mundo e ele, no dele.

Que pode fazer contra a violência?

Depende do estado do país e das pessoas. Às vezes recorrem à força por terem sido expulsos de casa, e aí há que usar a força para repor a justiça. Já os que usam a força só porque querem controlar o mundo, sem razão, violam os direitos humanos.

Há, então, ocasiões em que é legítimo a Al-Qaeda recorrer à força?

Da Al-Qaeda não sei. Parece que estão em muitos países e fazem muitos planos... alguns são amáveis, outros malvados, outros religiosos, outros terroristas, outros razoáveis. Todos deixam as suas famílias e recebem a hospitalidade do meu pai, com quem ficam.

Acha que o seu pai está vivo?

Não sei, mas acredito que sim.

Recebeu alguma mensagem dele desde que saiu do esconderijo?

Não. Nisso sou igual a si. Recebeu alguma mensagem do meu pai?

Não. Mas fica triste ao falar dele...

É muito enervante. Só dou a entrevista por crer que é para o bem de todos.

Justificou o ataque a Kadhafi. Apoia as revoluções árabes?

Em muitos países há povos que se unem para derrubar governos. Não é o caso da Arábia Saudita. Agradeço ao rei Abdallah, que Deus o abençoe e à família Saud. São justos, por isso não têm problemas. Benditos sejam o povo do Qatar e o emir Hamed, que luta pela paz. Graças a Deus a situação no Golfo Pérsico é boa. No Norte de África é diferente, há lutas, porque os líderes erram e fazem o povo passar fome. Só têm duas hipóteses: consertar o que está mal ou dar o lugar a alguém que o povo tenha escolhido. Combater o povo, matá-lo... não é bom. Os outros países devem corrigir tais situações.

Então apoia a revolução no Egito?

O povo egípcio poderá responder-lhe. É legítimo depor Mubarak mas não seria expulsá-lo ou desrespeitá-lo, pois dedicou toda a sua vida à presidência. Tem direito a morrer na pátria.

É necessário derrubar Kadhafi?

Tanto ele como o filho cometem atos terroristas contra civis. De início, os cidadãos não quiseram depô-los, mas por fim não tiveram outra alternativa.

Deve ser detido?

Sim. Se o rei saudita consentir, irei pessoalmente prendê-lo.

E se o seu filho Ahmed, de 7 anos, perguntar quem tem razão, o pai ou o avô?

É cedo para lhe falar dessas coisas. Nunca conheci um terrorista em toda a vida. Bom... Alguns, talvez, mas afastei-me. Direi a Ahmed que não se torne terrorista. Devemos ser gente normal que vive uma vida normal.

Mudava o seu passado se pudesse?

O que passou, passou. Em dezembro o Qatar adere à Aliança de Civilizações da ONU e, se quiserem, posso ser enviado para o Médio Oriente. O mundo inteiro tem de agir em nome da paz.
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Especial Líbia I: O professor luso que admira Kadhafi


Seguem dois "especiais" sobre a Líbia, com diferentes pontos de vista. Neste primeiro, um professor português que esteve em Líbia revela alguns pormenores interessantes, confira abaixo:

O professor luso que admira Kadhafi

Docente na Líbia, na Universidade de Sirte, Francisco Rocha é uma voz contra a corrente.

02/04/2011 – Expresso – Portugal
José Pedro Castanheira

Francisco Rocha, de 62 anos, era professor da Universidade de Sirte até há um mês. Um dos 138 portugueses registrados na embaixada em Tripoli, ele e a mulher Elisabet, sueca, tiveram que deixar a Líbia a 22 de Fevereiro. Em Lanhenses (Viana do Castelo [Norte de Portugal]), acompanha, preocupado, o ataque dos rebeldes a Sirte, cidade-berço de Kadhafi, onde deixou numerosos amigos. “Acredito que vão lutar até à última pessoa. Mas se não houvesse intervenção internacional Kadhafi venceria.” De nacionalidade portuguesa e sueca, trabalha na cooperação há 40 anos. Ateu, já esteve em 92 países e é adepto furioso do Facebook. Contra toda a corrente, não esconde a simpatia por Kadhafi e em especial pelo filho Saif.

Paco Rocha – como é conhecido – esteve na Líbia pela primeira vez no fim de 1999, “quando se começou a falar do bug do milênio. Sou meio tolo e decidi ir com a família para onde não se entrasse no ano 2000” - ou seja, para um país muçulmano. A família Rocha passou então duas semanas em Tripoli: Paco, a mulher Elisabet, uma anglo-sueca de 56 anos, e os dois filhos, Max Love (de 26, jornalista no Equador) e Nina Liz Bella (de 18, a estudar na Noruega). O português voltou à Líbia assim que terminou um contrato em Moçambique. “A minha mulher não lidou bem com a miséria em Cabo Delgado. Como sabíamos que não havia pobreza na Líbia, foi viver lá, em 2008.” Paco juntou-se-lhe em Dezembro de 2008. Professores na universidade de Sirte, Elisabet, que é funcionária do British Council, dava aulas de inglês, enquanto Paco colaborava no ensino de inglês e espanhol e tentava, sem êxito, abrir um departamento de português.

A cidade não existia quando Muammar Kadhafi nasceu, em 1942, ali perto. Com 150 mil habitantes, é “especialmente conservadora e religiosa”, e cheia de contrastes, com pessoas “vestidas biblicamente, a falarem por iPhone” e uma separação “total” entre homens e mulheres. Os habitantes “são loucos por futebol, o único divertimento dos jovens”, o que faz com que Portugal seja muito popular. Não há cinema, considerado “um pecado”, nem música ocidental, nem restaurantes (com exceção de um turco). “Não há nada para fazer nem onde gastar dinheiro.” Em Sirte, como na Líbia em geral, “nunca vi pobreza material. Tudo é subsidiado. Nada se paga: água, eletricidade, telefone fixo...”

O isolamento de décadas leva a que “quase ninguém” fale outras línguas. “Não se encontram líbios a falar inglês, nem sequer nas fronteiras. É por isso que, quando vejo nas televisões os rebeldes a falar inglês sou levado a pensar que vieram de fora.” O que não é difícil: com uma população de seis milhões, “quatro milhões são imigrantes”. Só em Bengasi, onde nasceu a rebelião, “metade são egípcios”.

Na opinião de Francisco Rocha, “os dois opressores do povo líbio são a religião e as tradições”. Kadhafi também não é? “Kadhafi não é um opressor. Nunca encontrei ninguém que não o adorasse. Para eles, é como se fosse a Nossa Senhora de Fátima. É o pai da nação, o símbolo da revolução.” O português distingue Kadhafi do Governo. “O descontentamento que existia era contra alguns ministros, não contra Kadhafi”. Apesar de o coronel estar no poder há 41 anos. Rocha rejeita a insinuação com uma pergunta: “E há quantos anos está no trono a rainha da Inglaterra?”

Saif al-Islam Kadhafi é o filho de Kadhafi que tem dado a cara na televisão. “Ele quis levar um milhão de computadores 'Magalhães' para a Líbia e tem lutado pela transparência do Governo.” Paco declara-se “seu admirador. Falei com ele duas vezes ao telefone. Diz que a Líbia não é uma dinastia e que não deve suceder ao pai.”

A autenticidade da rebelião merece-lhe as maiores dúvidas. “Enquanto lá estive, não ouvi um único tiro e só vi manifestações a favor de Kadhafi.” A situação atual é diferente. “Agora há uma guerra civil. Mas não foi uma coisa espontânea, como se diz no Ocidente. Não havia nenhum diplomata que previsse isto: há um mês estavam todos a fazer negócios com ele.” De uma coisa diz-se convicto: “Isto não tem nada a ver, nem com a Tunísia, nem com o Egito. É algo que se passou de fora para dentro.” A cobertura [da mídia] provoca-lhe uma enorme desconfiança, reforçada pelo facto de manter contactos diários com a Líbia, por e-mail, Skype e telemóvel [celular]. “Os jornalistas não sabem do que estão a falar. Numa guerra, a primeira vítima é a verdade. Todos mentem!” Chama a atenção para o facto de haver “quem chame ao coronel kafir, que significa infiel”. Esta acusação é dirigida normalmente “aos que estão a abrir muito ao Ocidente. É um sinal de que há ali uma componente fundamentalista, que pode fazer da Líbia um novo Afeganistão, guiada pelo monóculo do Corão.”

Francisco Rocha nunca ouviu falar na Líbia de partidos políticos. Nem acredita na sua viabilidade: “Na Líbia, é tudo tão diferente! É impossível adotarem a democracia tal como nós a entendemos. Para haver democracia tem que haver tolerância” - o que não existe. A causa principal é a religião, que “está a estrangular aquela sociedade”.

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Brasileiro é eleito para a Academia de Ciências dos EUA

Brasileiro é eleito para a Academia de Ciências dos EUA

17/05/2011 - Revista Pesquisa FAPESP
Maria Guimarães

O entusiasmo com a ciência faz parte do cotidiano desde a infância de Michel Nussenzweig, hoje imunologista na Universidade Rockefeller, em Nova York, Estados Unidos.

“Parece ser uma coisa incrível de se fazer”, percebeu já durante os primeiros anos de vida no Brasil, onde nasceu, e em Nova York a partir dos 12 anos, onde os pais – os renomados parasitologistas Victor e Ruth – foram fazer um pós-doutorado e acabaram se instalando.

Nussenzweig ainda tentou um leve desvio pela medicina, mas, como os pais (também médicos), encantou-se com o funcionamento das células e acabou na pesquisa científica. Rota cujo brilho acaba de ser reconhecido com a eleição anunciada em 3 de maio para a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Eleito na cota de pesquisadores norte-americanos, Nussenzweig se junta na Academia a outros sete brasileiros dos quais o mais recente (2007) é o neurocientista Iván Izquierdo, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

O imunologista resume sua pesquisa de forma simples: “Sou um cientista básico, mas sou também médico”. A combinação o leva a investigar o sistema imunológico desde a origem e o funcionamento das células envolvidas na defesa do organismo, até contribuir para testes clínicos que buscam de fato desenvolver terapias contra doenças.

Uma das linhas de pesquisa em seu laboratório examina a função das células dendríticas, que Nussenzweig estuda desde o doutorado com o seu descobridor, Ralph Steinman, também da Universidade Rockefeller. “Estamos procurando a forma de mandar antígenos especificamente para essas células e induzir uma resposta imunológica”, disse.

A equipe de Nussenzweig também tem tido sucesso com estudos sobre anticorpos humanos que combatem o vírus HIV, causador da Aids. O trabalho rendeu, nos últimos anos, dois artigos na prestigiosa revista Nature e já se mostrou bem-sucedido em testes com macacos resos.

“A aplicação de anticorpos protetores que algumas pessoas produzem defenderam os macacos da doença”, explicou, de olho nos estudos clínicos que em breve testarão a ideia em seres humanos.

Nussenzweig não participa dessa fase, mas está por trás dela: “Vão usar anticorpos produzidos pelo método que inventei”. Os resultados lhe conferem um certo otimismo em relação à vacina contra a Aids: “É difícil? Sim, mas não é impossível”.

Bem instalado na Rockefeller, com equipe de primeira linha, laboratório equipado e uma sala espaçosa e agradável, o pesquisador não deixa de lamentar a distância que o separa da ciência brasileira.

“O Brasil faz pouco uso dos seus cientistas que estão no exterior”, comenta, lembrando a política do governo chinês de incluir em seu capital intelectual os pesquisadores instalados em outros países, resultando em desenvolvimento científico e transferência de tecnologia para o país. Se o Brasil tomar iniciativas desse tipo, ele desde já se candidata.

Leia mais sobre o trabalho de Nussenzweig:

    * Lanterna microscópica
    * Rumo a vacinas mais eficientes
    * A terceira onda
    * Coquetel de anticorpos

Investimentos em Ciência e Tecnologia e o pré-sal, a problemática segundo o MCT

Mercadante quer novo marco do pré-sal

19/05/2011 - O Globo - via JC
   
Mudança de regra acarretaria perdas bilionárias a Ciência e Tecnologia.

Pelos cálculos do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, sua pasta perderia, já em 2011, R$ 900 milhões, caso as regras para distribuição dos royalties do petróleo fossem alteradas. As projeções feitas para os próximos dez anos somam perdas ainda maiores, de R$ 12,2 bilhões.


O ministro, que participou ontem no Rio do segundo dia do 23º Fórum Nacional, está convencido de que alguns políticos "não têm uma visão de longo prazo" para a aplicação dos royalties do petróleo. A favor de uma distribuição de recursos menos concentrada em estados e municípios, ele defende que o país copie modelos que estão dando certo, como é o caso da Noruega, e não os que estão dando errado, como o da Venezuela.

Mercadante defendeu a aplicação majoritária dos recursos arrecadados com royalties em investimentos em educação, ciência e tecnologia. Segundo ele, "só dessa forma o Brasil poderá dar um salto de qualidade nessas áreas, que são importantes para promover o desenvolvimento".

Defensor da criação de um fundo soberano para alocar os recursos oriundos do pré-sal, Mercadante também se disse favorável à transformação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em um banco público de inovação. Segundo ele, essa seria uma forma de acabar com alguns gargalos. Só o setor de fármacos, por exemplo, convive com um déficit de US$6,4 bilhões em investimentos.

Orçamento da Finep multiplicado por dez

Concordando com a análise de Mercadante, o presidente da Finep, Glauco Arbix, também presente ao encontro, disse que é necessário alavancar os recursos do órgão.

- Em 2010, a Finep financiou R$ 4 bilhões em projetos. Para os próximos dez anos, seria necessário multiplicar por dez o orçamento do órgão, pulando para algo como R$ 40 bilhões - afirmou Arbix.

Segundo o presidente da Finep, há necessidade de o País aplicar ao menos 30% dos investimentos globais nas áreas de ciência e tecnologia. Enquanto em países como os Estados Unidos os investimentos em pesquisa e desenvolvimento giram em torno de US$ 400 bilhões, no Brasil esse montante não passou de US$ 24,2 bilhões em 2009.

Há um consenso no governo de que os setores público e privado precisam se unir nessa empreitada. Tanto assim que Mercadante e Arbix defenderam uma maior inserção do setor privado em projetos de inovação tecnológica.
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Educação: Investimentos em Educação nos próximos anos deverão chegar a 7% do PIB para cumprir metas

Plano prevê R$ 61 bilhões para educação em dez anos

19/05/2011 - Valor Econômico - via JC

MEC confirma aumento de gastos para 7% do PIB.

O Brasil precisará investir no mínimo R$ 61,058 bilhões até 2020 para cumprir as 20 metas do novo Plano Nacional de Educação (PNE), entre elas a criação de 4,3 milhões de vagas em creches e pré-escolas, a erradicação do analfabetismo e a redução em 50% da taxa de analfabetismo funcional, a criação de mais de 5 milhões de matrículas para jovens de 18 a 24 anos na universidade e a equiparação do salário médio do professor das redes públicas com diploma universitário ao rendimento de profissionais de outros setores com escolaridade equivalente.

Mais sobre livro polêmico: ABL discorda da posição do MEC

Mais sobre o livro polêmico aprovado pelo MEC, agora com nota da ABL (Academia Brasileira de Letras)

Academia Brasileira de Letras divulga nota oficial na qual discorda da posição do Ministério da Educação (MEC) quanto aos livros de Língua Portuguesa que buscam justificar a falta de necessidade de observação das normas cultas do idioma

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O atraso das telecomunicações no Brasil

Texto na Folha de São Paulo mostra o que já sabemos, mas com números é  sempre melhor para perceber as diferenças e o nosso atraso. Pagamos caro por serviço ruim. Sustentamos as empresas européias, mexicana, etc. Não sabemos o que é usar um serviço bom. E mais, R$ 50 bilhões às teles não é nada, isto dividido entre elas e por 5 anos... já há muito tempo deveria ter acontecido. 

Enquanto isto, seguimos pagando caro por serviços ruins: telefone fixo com mensalidade, celular, "3G", banda "larga", além de carros e muitos outros bens de consumo que no Brasil são caríssimos...
Para resolver os problemas de qualidade, as operadoras de celular teriam de investir R$ 50 bilhões para dobrar o número de antenas, que hoje somam 50,3 mil, informa a reportagem de Julio Wiziack e Tatiana Resende publicada na edição desta terça-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

No Reino Unido, cuja área equivale a 3% da brasileira, há 57 mil antenas, uma a cada 4 km2. Nos EUA, há uma a cada 37 km2. Já no Brasil, essa média é de uma torre a cada 169 km2.


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Economia: Entrevista com Delfim Netto

Para Delfim Netto, Brasil passa por novo processo civilizatório

16/05/2011 - 03h39 - Folha de São Paulo

Em entrevista ao colunista repórter especial da Folha Fernando Canzian, o economista diz que a inflação vem de "desarranjo" na área do trabalho.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

O livro polêmico aceito pelo MEC e algumas críticas

Sobre o novo livro polêmico aceito pelo MEC, há um bom artigo publicado no Estadão, que reproduzo abaixo. Também gostei das críticas de

Reinaldo Azevedo da Veja: [1], [2] e [3]

Cristovam Buarque: [4]

professor Paulo Ghiraldelli Jr.: [5]

Merval Pereira (O Globo): [6] ou [7]

MPF, O Globo: [8]

Agora criaram mais um "preconceito" no Brasil, o "preconceito ligüístico". Qual será o próximo? Este também vai gerar processo na justiça?

Petrobras lidera ranking de sustentabilidade das maiores empresas de energia da América Latina

Petrobras lidera ranking de sustentabilidade das maiores empresas de energia da América Latina

16 de maio de 2011 / 14:17

A Petrobras obteve a melhor nota no estudo sobre sustentabilidade com as maiores empresas de energia da América Latina. O ranking foi elaborado pela consultoria espanhola Management & Excellence (M&E) em parceria com a revista LatinFinance, publicação internacional especializada no mercado latino-americano.

domingo, 15 de maio de 2011

Resquícios de racismo e maus tratos em função da condição sócio-econômica de negros, brancos, etc

Para mim o abaixo relatado na revista Carta Capital não indica um "Brasil racista", não temos aqui o que ocorreu nos EUA. Mas, tão e simplesmente, em minha opinião, um comportamento isolado por parte de alguns indivíduos, que as vezes manifesta-se contra negros, outras vezes contra pobres em geral, ("negros", "brancos", "índios", etc) ou contra qualquer pessoa que "der na telha".

Política: Palocci multiplica por 20 seu patrimônio

Isto é um tanto comum no meio político, quando você passa a observar as declarações dos candidatos para a Justiça Eleitoral, e compara a "evolução" ao longo do tempo, você percebe bem como algumas coisas funcionam... Acredito em excessões... Mas isto aqui pega mal:


15/05/2011 - 07h30 - Folha de São Paulo

O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, multiplicou por 20 seu patrimônio em quatro anos. Entre 2006 e 2010, passou de R$ 375 mil para cerca de R$ 7,5 milhões, informa reportagem de Andreza Matais e José Ernesto Credendio na Folha desde domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL). Segundo Palocci, o avanço do patrimônio ocorreu com rendimento de consultoria.
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Mais Higienopolis: é burrice mas há método

Postamos aqui um link para um texto que consideramos apresentar as "entranhas" do que ocorre em Higienópolis e o tal churrasco da "gente diferenciada". É um texto escrito por Flavio Morgenstern no blog "O implicante", confira o texto e as fotos:


Boa leitura!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Interessante palestra de cientistas brasileiros

Aquecimento global ou resfriamento dos oceanos? Terrremotos, e outros fenômenos. A censura da mídia, o descaso de parte da Academia, e outros assuntos.

Confira uma parte das palestras:


O que você acha disso? Deixe seu comentário.

Os riscos da ideologia no debate nuclear

Os riscos da ideologia no debate nuclear
José Antonio Sorge - Valor Econômico - 12/05/2011 (via JC)
(Engenheiro e vice-presidente de Gestão de Energia da Rede Energia.)

O debate sobre a energia nuclear no Brasil lembra uma senoide, curva bastante familiar para os matemáticos, físicos e engenheiros, tendo em vista a persistente característica de, ciclicamente, retornar ao ponto de início das discussões.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Política: Pobres não são petistas, são governistas

''Pobres não são petistas, são governistas''

Cientista político vê efeito eleitoral 'muito grande' do Bolsa Família e diz que apoio a programa não está relacionado às contrapartidas exigidas pelo governo

Humor: a verdade sobre a cerveja

1- O USO CONTÍNUO DO ÁLCOOL PODE LEVAR AO USO DE DROGAS MAIS PESADAS?

Não, o álcool é a mais pesada das drogas - uma garrafa de cerveja pesa cerca de 900 gramas.

2- A CERVEJA CAUSA DEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA?


Não, 89,7% dos psicólogos e psicanalistas entrevistados afirmam que preferem whisky.

3- MULHERES GRÁVIDAS PODEM BEBER SEM RISCO?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O País na vanguarda da produção de vacinas

O País na vanguarda da produção de vacinas

Jorge Kalil
(médico imunologista, professor titular da Faculdade de Medicina da USP, é diretor do Instituto Butantan)

Artigo publicado na Folha de São Paulo, 29/04/2011, via JC online

A campanha nacional de vacinação contra a gripe deste ano é um marco histórico para o Brasil. Graças à produção do Instituto Butantan, a população será imunizada com vacina totalmente produzida no País. Um avanço científico-tecnológico gigantesco, que nos tornou o único na América Latina a produzir vacinas contra influenza.

Embratec - a Embrapa da tecnologia, mais um passo para o avanço tecnológico brasileiro

Empresa Brasileira de Ciência e Tecnologia Industrial

Alaor Chaves - Departamento de Fisica - UFMG/ICEx
29/04/2011 - Boletim SBF [011/2011]

O governo Federal deverá criar a Empresa Brasileira de Ciência e Tecnologia Industrial – Embratec, uma análoga da Embrapa voltada para a tecnologia industrial. O Ministro Aloizio Mercadante anunciou essa intenção recentemente na visita da presidente Dilma Rousseff à China, na feira de tecnologia de Hannover e no Congresso Nacional. A criação da Embratec foi proposta no livro Ciência para um Brasil Competitivo – o papel da Física (Capes 2007), fruto de um estudo encomendado pela Capes a um grupo de físicos ligados à Sociedade Brasileira de Física. Foi enfaticamente apoiada pela SBPC, pela Academia Brasileira de Ciências e por eminentes empresários industriais.