17/10/2011 - 12h47 - Folha de São Paulo
Güssing, na Áustria, mudou a sua história nos últimos anos. Antes desconhecida e com problemas de desemprego e imigrantes e fuga de jovens para outras localidades europeias, esse município com 4.000 habitantes passou a ser referência em energia verde na Europa.
A cidade se tornou a única da União Europeia a reduzir, desde 1995, mais de 95% de suas emissões de CO2 (dióxido de carbono).
Os benefícios não são apenas ambientais. Güssing passou a receber 30 mil turistas por ano e também criou novos campos de emprego de alta qualificação, além de atrair investidores. Detalhe: ela está na região de Burgenland, uma das mais pobres da Áustria.
A cidade se tornou a única da União Europeia a reduzir, desde 1995, mais de 95% de suas emissões de CO2 (dióxido de carbono).
Os benefícios não são apenas ambientais. Güssing passou a receber 30 mil turistas por ano e também criou novos campos de emprego de alta qualificação, além de atrair investidores. Detalhe: ela está na região de Burgenland, uma das mais pobres da Áustria.
Madeira utilizada como fonte principal para geração de eletricidade
e biocombustível em Güssing, na Áustria
Comentário de leitor da Folha:
Hélio Shinsato (257) - em 17/10 às 14h42
Nos anos 90 Güssing não conseguia pagar a eletricidade (US$8 milhões). Peter Vadasz, recém-eleito prefeito em 92 ordenou que todos os prédios públicos tivessem energia alternativa. Desde então instalaram-se 50 empresas gerando +de 1000 empregos. A energia é gerada pelo sol, pó de madeira, milho e óleo de cozinha. Hoje geram 22MWh com excedente de 8MWh que é vendido ao sistema nacional, gerando lucro de 500 mil euros, que é reinvestido em energias alternativas. Leva tempo, mas é um ótimo exemplo.
Nos anos 90 Güssing não conseguia pagar a eletricidade (US$8 milhões). Peter Vadasz, recém-eleito prefeito em 92 ordenou que todos os prédios públicos tivessem energia alternativa. Desde então instalaram-se 50 empresas gerando +de 1000 empregos. A energia é gerada pelo sol, pó de madeira, milho e óleo de cozinha. Hoje geram 22MWh com excedente de 8MWh que é vendido ao sistema nacional, gerando lucro de 500 mil euros, que é reinvestido em energias alternativas. Leva tempo, mas é um ótimo exemplo.
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