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sexta-feira, 18 de março de 2011

Observando a Imprensa

Olá,

Esta parte do Blog é destinada a discutir práticas ilegítimas algumas vezes assumidas pela Mídia, tanto brasileira quanto internacional.

Uma democracia saudável deve permitir aos seus cidadãos a liberdade de expressão e de imprensa, contudo, deve-se ter em mente que liberdade não deve ser sinônimo de libertinagem. Liberdade também implica em responsabilidade.

No caso da Mídia (impressa ou não), a liberdade para noticiar os eventos, sejam bons ou não para os Três Poderes da República, Empresas ou Pessoas Físicas, deve ser pautada pela responsabilidade sobre o que é noticiado.

Todavia, no dia-a-dia observamos problemas com o princípio Liberdade-Responsabilidade, e muitas vezes análises e dados são utilizados de maneira parcial, superficial, discursos e frases fora de contexto podem ser utilizadas para prejudicar alguém ou uma instituição, ou a ocultação de assuntos e denúncias pode servir para favorecer um grupo político em detrimento de outros. A imparcialidade é algo desejável, mas é um caso ideal.

A crítica da Mídia aos excessos que podem ocorrer nos Três Poderes é importante para saúde da República. A Mídia também é um meio de contato entre o povo e as Instituições da Administração Pública.

No entanto, não devemos nos esquecer de que assim como a Administração de um país está nas mãos de algumas pessoas, onde circulam interesses, lobby, pressões político-econômicas nacionais e internacionais, os órgãos de Mídia também são controlados por determinados grupos com interesses (as vezes conflitantes entre si, as vezes não) dos mais variados, redes de relacionamento, etc.

A Mídia comporta-se por vezes como um Quarto Poder da República, podendo inclusive desestabilizar um país.

Com a era da Internet, os órgãos de Mídia perdem aos poucos o "monopólio" sobre grande parte da informação, que passa a ser espalhada pela rede, onde também pode-se verificar os dados de maneira profunda permitindo ao leitor/internauta uma visão mais ampla do que é noticiado. A notícia pode ser endossada ou desmentida na velocidade da Internet, o que obriga aos veículos de comunicação um melhor tratamento ao seu conteúdo a fim de não cair em descrédito.

Que a Liberdade de Imprensa não seja uma liberdade dos donos da Imprensa, mas o direito de um povo de se comunicar, informar-se, discordar, concordar, discutir e avançar na construção de uma sociedade consciente e crítica.

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