Quanto mais reviram, mais "relações" interessantes encontram:
20/10/2011 - 09h33 - Folha de São Paulo
Entre as peças mais explosivas do inquérito da Polícia Federal que apura o socorro ao PanAmericano, está um relatório de auditoria sobre "doações ocultas a partidos políticos", informa o "Painel", editado por Renata Lo Prete, e publicado na Folha.
Os investigadores alimentaram essa pasta com e-mails em que executivos do banco falam abertamente de negócios fechados e em tratativas com lideranças dos três maiores partidos do país: PT, PMDB e PSDB.
Numa das mensagens, de 2009, Guilherme Stoliar, sobrinho e braço-direito de Silvio Santos, afirma que o tio "ficou de boca aberta" ao saber dele quais eram "os amigos" que ajudariam a concretizar a venda de parte do banco à Caixa Econômica Federal.
Os e-mails em poder da PF revelam, também, que o PanAmericano estava preparado para bater à porta do Banco do Brasil caso a transação com a Caixa, selada no final de 2009, não tivesse sido concretizada.
Em novembro de 2010, menos de um ano após a aquisição, veio à tona um rombo de R$ 2,5 bilhões --mais tarde recalculado para R$ 4,3 bilhões--nas contas do banco de Silvio Santos.
O escândalo foi um dos motivos que levaram à troca de quase todo o primeiro escalão da Caixa na passagem do governo Lula para Dilma.
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Comentários de internautas na Folha:
Afonso Beraldi (182)(10h46)
"É!! Como as coisas são interessantes e interesseiras. Quando FHC criou o PROER para socorrer bancos em dificuldades e prevenir futuros problemas no mercado financeiro, a oposição (diga-se PT) veio com tudo chamando-o de entreguista, vendilhão, capacho de banqueiros, e por aí vai. O valor na época foi de algo em torno de R$2,5bi. Turma de comunista bu-rra!! Só em dois bancos, o PT torrou mais de R$10bi."
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